Henri Ballot
O Xingu a cores
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HENRI BALLOT</br>
Xingu, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Xingu, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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HENRI BALLOT</br>
Getúlio Vargas e os irmãos Villas-Bôas, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles</br>
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HENRI BALLOT</br>
Cláudio Villas-Bôas, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Xingu, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Xingu, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Xingu, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Xingu, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Xingu, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Xingu, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Xingu, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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HENRI BALLOT</br>
Índios Chikrin, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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HENRI BALLOT</br>
Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles
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Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles
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HENRI BALLOT</br>
Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles
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Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles
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HENRI BALLOT</br>
Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles
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HENRI BALLOT</br>
Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles
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HENRI BALLOT</br>
Cláudio e Orlando Villas-Bôas com índio Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles
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Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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HENRI BALLOT</br>
Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Índios Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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Orlando Villas-Bôas com índio Txucarramãe, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles </br>
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HENRI BALLOT</br>
Índios Chikrin, c.1953</br>
Parque Indígena do Xingu – MT</br>
Acervo Instituto Moreira Salles
Filho de um francês e uma brasileira, Henri Ballot (1921-1997) nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, e aos dois anos de idade foi morar na França. No começo da Segunda Guerra Mundial ficou preso pela armada alemã na Espanha, por quatro meses. Após sua libertação, tornou-se piloto da Free French Air Force, na Inglaterra. Sofreu um acidente aéreo, e em 1949 decidiu voltar a morar no Brasil. Ao chegar em São Paulo, logo começou a trabalhar como fotógrafo para a revista O Cruzeiro.
Entre 1949 e 1968 Ballot realizou inúmeras reportagens de grande relevância histórica. Registrou, por exemplo, alguns dos primeiros contatos com as comunidades indígenas do Xingu, acompanhando os irmãos Villas Bôas na Expedição Roncador-Xingu pela região do Diauarum (MT), entre 1952 e 1957. Documentou também todo o processo de negociações que culminou, em 1961, na criação do Parque Nacional do Xingu (hoje Parque Indígena do Xingu).
Muitas das fotorreportagens feitas por Ballot foram feitas em conjunto com o jornalista Jorge Ferreira, sempre publicadas de acordo com a linha editorial d’O Cruzeiro, que promovia a imagem de um índio exótico, genérico, e domesticável. Segundo Sérgio Burgi e Helouise Costa,
O Cruzeiro reativou o mito fundador da nação, encenou a aceitação da superioridade da cultura ocidental por parte dos povos indígenas e vislumbrou o futuro dos índios como alegres personagens da sociedade moderna industrial. (Burgi e Costa, 2012:43)
A edição de 26 de janeiro de 1957 traz uma grande reportagem de capa sobre o Kuarup, com imagens coloridas e 14 páginas de conteúdo. O título dá o tom da matéria:
Kuarup – o mais estranho espetáculo que os olhos civilizados já contemplaram. Um ritual selvagem e belo, que O Cruzeiro oferece, pela primeira vez, ao mundo. Conheça a celebração do nascimento do homem; a festa da libertação dos espíritos dos mortos; o mais primitivo processo de pesca, e a dança das onças e dos peixes, símbolo da reverência dos homens ao Criador. Jorge Ferreira e Henri Ballot documentaram em ampla reportagem a côres o ritual bárbaro e magnífico dos índios do Brasil Central. (O Cruzeiro, 1957)
Ballot permaneceu em São Paulo até 1968. Em 1975 mudou-se para Ilha Grande (RJ), a fim de montar um estaleiro. Dez anos depois foi para Santa Catarina, onde criou cabras e pilotou aviões até seu falecimento, em 1997.
Seu acervo, de cerca de treze mil imagens, está sob a guarda do Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro.
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REFERÊNCIAS
– BURGI, Sérgio & COSTA, Helouise (org.). As origens do fotojornalismo no Brasil: um olhar sobre O Cruzeiro. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2012.
– “Kuarup – O Cruzeiro mostra, pela primeira vez, o ritual dos índios do Brasil Central”. Texto: Jorge Ferreira/Fotos: Henri Ballot. O Cruzeiro, 26 de janeiro de 1957, Ano XXIX – nº 15
ACERVO
Instituto Moreira Salles